sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Conheça os benefícios do treinamento funcional para corredores fundistas.



O treinamento funcional consiste em uma série de exercícios físicos que têm como base os movimentos cotidianos de qualquer pessoa, seja ela atleta ou não. Além de melhorar todo o condicionamento físico, a atividade leva o praticante a realizar diversos movimentos – inclusive os da corrida - de maneira mais eficiente, pois trabalha a força, a resistência, a coordenação, a flexibilidade e o equilíbrio, respeitando sempre os objetivos e os limites de cada um. 
Movimentos de puxar, agachar, levantar, erguer, empurrar, estender, flexionar alguma parte do corpo, utilizando a própria resistência dos membros e/ou com ajuda de resistências externas, com ou sem ponto fixo ou de equilíbrio, fazem parte do treinamento funcional. 
Por ser um trabalho individualizado, o treinamento pode ser praticado por qualquer pessoa, desde o sedentário até o idoso, basta procurar um profissional de educação física especializado nesta área. No caso do sedentário, é ainda mais indicado, pois como ele não tem o hábito de movimentar-se tanto, de certa forma os exercícios básicos do dia-a-dia, como ir até a padaria à pé ou subir uma escada, podem se tornar cada vez mais difíceis, desde que haja liberação médica, pois melhoram suas capacidades físicas e, com isso, elevam a qualidade de vida.
Aliado da corrida
Para os corredores, o treinamento funcional traz inúmeros benefícios, independente do nível do atleta e da distância a ser percorrida, já que atua na melhora do desempenho. A economia de energia é um ponto importante, já que o treino para o corredor prioriza o equilíbrio entre as partes do corpo, o fortalecimento geral e específico, trabalho de propriocepção e equilíbrio dinâmico, pliometria etc., melhorando a performance geral.
Além disso, a prática destes exercícios funcionais ajuda o atleta a prevenir lesões, pois fortalece os músculos sinergistas, aqueles que dão suporte à ação e auxiliam o movimento. Esse tipo de treinamento estimula vários músculos, pois trabalha com instabilidade no solo, ativando grupos musculares menores e mais profundos, dando ao praticante uma melhor sustentabilidade articular e muscular, O único cuidado é com relação aos dias de treino de cada modalidade, para que o treinamento funcional possa aprimorar a atividade principal: a corrida.
Benefícios
Melhora a mobilidade e a postura



Devido ao tipo de movimentos trabalhados, o trei namento ajuda a prevenir dores relacionadas com o estresse e cansaço no dia a dia, no trabalho e até nas práticas esportivas. 



Proporciona um corpo mais bonito e saudável
Resultados estéticos positivos são consequência de um treinamento funcional, pois como trabalha o corpo como um todo durante a realização dos exercícios, focando os movimentos e não os músculos em si, o gasto calórico é muito alto.

Aumenta a autoestima
As tarefas funcionam como um desafio para o praticante, ajudando-o a superar seus limites. O treinamento funcional resgata a capacidade do indivíduo em utilizar seu corpo da forma mais eficiente possível.

Melhora o condicionamento físico geral, aprimorando também outros esportes
Melhora a capacidade aeróbia, a coordenação motora, o equilíbrio, a força muscular e a resistência física. Por trabalhar várias partes do corpo, ajuda atletas a melhorarem seu desempenho em outras modalidades. 

Fonte :Revista O2

sábado, 8 de outubro de 2011

Saiba mais sobre esse suplemento, que serve como repositor de carboidratos durante as provas e treinos longos.



Existem diversas maneiras de potencializar seu desempenho e de suprir as perdas nutricionais durante as provas e treinamentos. Uma delas é através do famoso gel, suplemento que tem o objetivo de fornecer uma determinada dose de carboidrato, que é perdido durante a prática de atividades físicas mais longas. O gel é um repositor energético, ou seja, fornece energia aos músculos e glicose para a manutenção da glicemia. Só há necessidade de ser consumido se o exercício tiver duração superior a uma hora.

Como utilizar
O gel de carboidrato deve ser consumido pela indicação de um profissional da área de nutrição esportiva e deve ser aliado à rotina de treinos e disputas. Isso é muito importante, pois junto com o plano de treino prescrito pelo professor, o suplemento deverá atender a demanda energética ao qual o corpo precisará gastar para cumprir os treinos. O gel tem a função de repor a energia gasta na corrida, mas tem que haver necessidade.

Quando recomendado, o produto deve ser consumido em corridas com duração superior a uma hora, lembrando que pelo menos uma ou duas horas antes da atividade é importante que o atleta tenha feito uma refeição saudáve .existe “esquema” para ingerir o gel durante provas com duração maior que 60 minutos (considerando um gel de 30g):

Corrida de até 1 hora: Apenas água
Duração de 1h30min: 1 Sachê de Gel a cada 45 minutos 
Duração de 2 horas: 1 Sachê a cada 30 minutos (a partir dos 40 minutos)
Duração de 3 horas: 1 Sachê a cada 25 minutos (a partir dos 40 minutos)
Duração de 4 horas: 1 Sachê a cada 20minutos (a partir dos 40 minutos)

Outro ponto relevante é que o produto deve ser consumido junto com água, para ser digerido com mais facilidade. Para os que irão utilizar o gel pela primeira vez, não é indicado prová-lo no dia da disputa ou num treino muito importante, para não haver desconfortos caso o organismo não aceite muito bem. Após a prescrição do nutricionista, sugiro experimentar algum de um amigo de treino, para testar como o paladar irá reagir, mas jamais fazer isso em dia de prova. Não se come nada novo em dia de competição e nem no dia anterior!. 

Com relação à embalagem, guarde num lugar de fácil acesso durante a corrida e não desperdice o conteúdo. “O jeito mais fácil é ir dobrando-o à medida que sorve o conteúdo (aquela `gosminha´). Assim você terá certeza que está consumindo todo o gel do sachê, sem desperdiçar nada”, recomenda Priscila. “Também é importante segurar a embalagem depois de ingerir o gel, para descartá-la no lixo mais próximo durante o percurso”, lembra o treinador Sandoval, para não atrapalhar os outros participantes.

Aliado a uma boa alimentação
As composições mais comuns no mercado são, basicamente, repositoras de carboidrato. Porém, com o avanço tecnológico, dependendo da marca do gel, existem sachês que, além do carboidrato, fornecem eletrólitos - sais minerais como sódio e potássio, eliminados na corrida pelo suor. Existem ainda os que possuem, além de eletrólitos, BCAAs, o que pode retardar a fadiga, melhorando ainda mais o desempenho. Os geis mais consumidos variam de 40 à 160 calorias, dependendo da quantidade dentro da embalagem. 

Mesmo assim, é importante ressaltar que uma refeição completa antes e depois dos treinos e provas não pode ser substituída pelo repositor de energia. Alimentos ricos em carboidratos, como pãe s e torradas, de preferência integrais, macarrão, arroz e batatas, são opções ideais para antes da corrida. Além de uma grande variedade de frutas, verduras e legumes, que dão ainda mais vitaminas e nutrientes essenciais ao organismo. Depois da atividade física, além do cardápio pré-corrida, aliar proteínas animais (frango, leite, carnes e queijos magros) e vegetais (como a soja, em diversas formas) e uma boa hidratação é também importante.

Açucar vilão ou mocinho?

  



Excesso de açúcar está ligado ao diabetes, pressão alta, doenças coronárias e ataques cardíacos. 

Há duas coisas que as pessoas que sofrem de doenças do coração e dos vasos sanguíneos ou que correm risco de desenvolvê-las devem controlar em especial: a gordura, que caracteriza os alimentos que contêm abundante colesterol e outros lipídios que se acumulam nas artérias; e os salgados, aqueles produtos ricos em sódio, um mineral que eleva a pressão sanguínea. Menos conhecidos, no entanto, são os efeitos nocivos de um terceiro "saboroso inimigo" da saúde cardiovascular: o doce. Disso não só se deduz que é preciso fechar a boca para batatas fritas, manteiga, carnes vermelhas e produtos pré-cozidos, mas também para aqueles abundantes em açúcares. 

Uma dieta saudável para a circulação não só deve ser moderada em sódio, o que eleva a pressão sanguínea, mas também em doces, de acordo com as últimas recomendações da American Heart Association (AHA) dos Estados Unidos, que aconselha reduzir o consumo de açúcar porque muita gente supera os 25 gramas diários aconselhados para a mulher e os 37,5 recomendados ao homem. 

Os pesquisadores da AHA apontam especialmente para as bebidas gasosas e refrescos: A fonte número um de açúcar acrescentado na dieta, nos EUA e também uma das principais fontes de açúcares adicionais em muitos outros países onde estes refrescos são amplamente consumidos. 

"Pela primeira vez fazemos recomendações específicas sobre a quantidade desta substância que pode ser consumida, porque não só torna as pessoas mais obesas, mas é culpado do diabetes, tensão arterial elevada, doenças coronárias e ataques cardíacos", assinala a médica Rachel Jonsson, autora da pesquisa em que se baseiam as novas recomendações da AHA. 

Segundo Rachel, os rótulos na comida empacotada nos EUA não distinguem entre os açúcares naturais e os acrescentados, embora qualquer produto etiquetado como "xarope" na lista de ingredientes provavelmente tenha açúcar acrescentado. 

O excesso de açúcar não só influi na obesidade, mas também tem parte de responsabilidade no diabetes, na tensão arterial elevada, nas doenças coronárias e nos ataques cardíacos, de acordo com o relatório publicado na revista " Circulation" . 

Açúcar com moderação desde a juventude 

Segundo outra pesquisa da Universidade de Emory (EUA) também publicada em " Circulation" , um consumo elevado na adolescência de açúcares acrescentados (qualquer adoçante calórico que se acrescenta a alimentos ou bebidas durante sua produção ou pelo próprio consumidor) poderia elevar o risco cardíaco quando se chega à vida adulta. 

Os adolescentes que consomem quantidades altas de açúcares acrescentados nas bebidas e nos alimentos são mais propensos a ter perfis de colesterol e triglicerídeos que podem levar a uma doença cardíaca em anos posteriores da vida, de acordo com o trabalho de Emory. 

O trabalho americano também revela que os adolescentes com sobrepeso ou obesidade e que consomem abundante açúcar acrescentado têm maiores sinais de resistência à insulina, uma situação metabólica que costuma preceder ao diabetes. 

"O açúcar às vezes está presente nos lugares mais surpreendentes e em alimentos que aparentemente não o contêm", explica Adoración Rodríguez García, especialista em gastronomia e nutrição e diretora de conteúdos do portal especializado Nutriguía (www.nutriguia.com), em referência ao chamado "açúcar oculto". 

"Por exemplo, é pouco conhecido que, grama a grama, os molhos para churrasco e o ketchup, podem ser mais doces que um sorvete de creme e que cada colherada de qualquer destes dois condimentos contém o equivalente a pelo menos uma colher de chá acumulada de açúcar", prossegue Adoración. 

"Um iogurte de baunilha com framboesas com baixa gordura pode conter mais de dez colherinhas de açúcar, um suco engarrafado pode conter a mesma quantidade de açúcar que uma barrinha de cereal. Se consumimos estes e outros produtos similares com açúcar oculto podemos receber dezenas de calorias extras em nossa dieta diária de forma despercebida", segundo a especialista. 

"E isso, levando em conta só o açúcar acrescentado, sem considerar outros alimentos como os sucos de frutas exprimidos, que possuem açúcar de forma natural. Se lhes acrescentar açúcar refinado, ou adoçar com frutose, mel ou açúcar mascavo, muitos produtos escondem uma boa quantidade de calorias vazias", acrescenta a especialista da Nutriguía. 

Por isso, Adoración aconselha ler os rótulos dos produtos com atenção, inclusive daqueles alimentos que não são doces, para comprovar seu conteúdo em açúcar, levando em conta que "as palavras terminadas em " ose" indicam a presença de açúcares, os quais estão presentes com outros nomes em uma centena de substâncias para adoçar". 

"Não se trata de desenvolver uma fobia ao açúcar nem eliminá-lo de nossa vida, porque ele não é um monstro nutricional, mas de consumi-lo com moderação", finaliza a especialista.